quarta-feira, junho 30, 2010

Os Sítios Arqueológicos do Iraque Estão Expostos às Novas Operações de Saques

Devido a indiferença e a burocracia e pela ausência da fiscalização.

Por: Ashraf Abo-Jalala / Sabado 26 de junho de 2010. 23hs30 GMT

Enquanto os saques das relíquias do Iraque depois da invasão americana de 2003 foi causado pela confusão pós-invasão, a indiferença e a burocracia e a ausência da proteção adequada são as razões dos novos furtos que estão acontecendo no país.

Novas operações de saque das antigas relíquias iraquianas aconteceram ultimamente. De acordo com o jornal The New York Times esses roubos não aconteceram desta vez por causa da confusão que seguiu a invasão americana do Iraque em 2003, mas pela indiferença e a burocracia relacionada ao novo governo iraquiano.
A revista anotou de que milhares de sítios arqueológicos, o que inclui os tesouros mais antigos da civilização, mantiveram-se sem proteção no sul do Iraque, de acordo com as declarações dos responsáveis das relíquias iraquianas. O jornal The New York Times mostrou, em um assunto relacionado, que uma nova força da polícia tomou o lugar das tropas americanas que foram retiradas em 2008. O número dos oficiais dessa força seria de cinco mil oficiais, enquanto atualmente o número não ultrapassa de 106, o que é suficiente, de acordo com o jornal, para proteger sua sede em um palácio da época dos otomanos, o qual se localiza no lado direito da costa do Rio Tigres em Bagdá.
O líder dessa força, e com tom de descontentamento, disse “ Eu fico sentado atrás do meu escritório e protejo os sítios arqueológicos, com que? Com palavras?”. O jornal confirma que a falha em formar e usar essa força, e os frequentes casos de frutos, reflete uma situação de fraqueza maior de que a lei e as instituições do governo iraquiano, enquanto o exército americano continua se retirando deixando atrás dele uma herança cheia encoberta pelo mistério.
Em relação da situação das antigas relíquias do Iraque, o jornal mostrou que o prejuízo é representado em um custo não calculado de relíquias das antigas civilizações da Mesopotâmia, essa história descrita pelos líderes do Iraque como uma parte das pesquisas e turismo arqueológico no Iraque, e também parte da futura grandeza do país. O jornal transmitiu as palavras do Presidente do Instituto das Relíquias e Patrimônio, Qais Hassan Rashid que disse “ aqueles que tomam as decisões , falam muito sobre a história no seus discursos e conferências ( apontando para a recém crise da nova força da polícia), mas eles fazem nada”.
Apesar de que as operações de saques não estão acontecendo atualmente da mesma forma dos anos que seguiram as invasões americanas em 2003, os responsáveis e os arqueólogos foram avisados de dezenas de novas operações de escavações ao logo do ano passado, junto às retiradas das forças americanas que protegia junto com as forças da polícia iraquiana muitos desses lugares que estão sendo furtados pelos ladrões novamente. Os policiais Arqueológicos disse que eles não tem recursos necessários para preservar até mesmo os arquivos de furto. De acordo com o ex- fiscal de relíquias na província de Zi Qar, pratos, vasos e outras peças foram destruídas e abandonados pelos ladrões que procuravam o ouro, jóias e as tabelas e cilindros come escrita cuneiforme que são fáceis para contrabandear e vender.
Hussein Rashid acrescentou, que o pedido da Comissão, como ele como seu presidente, para obter 16 milhões de dólares em 2010 foi reduzido para 2.5 milhões de dólares. Rashid reclamou também de que os ladrões em algumas previdências no sul como Zi Qar e Wassit estão trabalhando junto com as forças que executam a lei. Ele acrescentou em relação a isso dizendo que “ a mão da lei não consegue alcançá-los”.

Fonte: ELAPH: http://www.elaph.com/Web/news/2010/6/573932.html
Tradução do árabe: Khalid Tailche